quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O início...

Desde muito nova, criança mesmo, que o sexo me atrai. Primeiro, pela curiosidade despertada pelas cenas íntimas em filmes e séries, pelos sons oriundos do quarto dos meus pais, pelo interesse em perceber a anatomia humana.
Fui precoce.
Sempre que havia oportunidade, investigava o quarto dos meus pais. Fascinada pela lingerie atrevida da minha mãe, por material pornográfico que encontrava aqui e ali, imaginava quando eu própria poderia entrar naquele mundo. Queria ter seios volumosos, queria descobrir o corpo masculino.
Entrada na puberdade, começando a ter corpo de mulher, após a minha primeira menstruação e já com algum conhecimento daquilo que seria o sexo, desejava ardentemente a minha primeira vez.
Para além do que me era ensinado nas aulas de ciências, recorria à pornografia, a conversas com amigas mais velhas, para saber exactamente o que era o sexo e porque é que as pessoas gostavam tanto.
Aos 12, 13 anos, comecei a ter as minhas “curtes” com rapazes, nomeadamente mais velhos. Vestia-me de forma atrevida, tentando realçar ao máximo as minhas formas que começavam a despontar. Sem qualquer pudor, deixava que as mãos dos meus namorados de ocasião explorassem o meu corpo e eu própria adorava viajar pelos corpos deles.
Não demorou muito a ganhar fama de puta na escola. Não queria saber. Pelo menos eu desfrutava.
Lembro-me do meu primeiro orgasmo, no quarto, na cama de um desses rapazes. Ele mais velho e, calculo eu experiente. Eu curiosa e disposta a (quase) tudo, deixei que ele me despisse e despi-o. Ele usou e abusou do meu corpo. Eu usei e abusei do dele. Contudo, não houve penetração. Apesar de tudo, não tive coragem.
Mas aqueles dedos eram mágicos e ele sabia onde tocar. Apesar de já me masturbar há algum tempo, nunca tinha sentido nada assim. Invadia-me com pouca profundidade para não me romper o hímen, mas tocava no sítio certo. Com a boca devorava-me as mamas. Eu gemia e pedia mais.
Foi então que senti os dedos a abandonarem-me e algo a tomar o seu lugar… a língua. Foi o primeiro minete da minha vida, não foi de certeza o melhor mas, dada a novidade da sensação, levou-me a um orgasmo intenso.
A descarga eléctrica que invadiu todo o meu corpo fez a minha boca expelir um grito intenso e a minha vagina expelir suco, como nunca tinha acontecido.
O meu parceiro pareceu gostar, dado que me beijou de imediato e eu pude sentir o meu sabor íntimo nos seus lábios. Fiquei ainda com mais tesão.
Deitei-o de costas. Beijei-o na boca e fui descendo, acariciando o seu corpo com o meu. Quando cheguei à zona do pénis, ao vê-lo duro e desafiante, não resisti e abocanhei-o o mais que pude. O meu maior desejo naquele momento era senti-lo a vir-se na minha boca. Não foi preciso muito. Cada jacto de sémen que me atingia a boca e a garganta aumentavam o meu tesão.
Enquanto me vestia, sentia-me mulher. O meu parceiro observava-me, fumando, na cama. Completamente nu, acariciava lentamente aquele membro que, minutos antes, tinha explodido na minha boca.

- És muito boa! – disse ele.

Sorri, satisfeita.

- Temos que ir até ao fim… - continuou

“Sim, temos”, pensei, mas não verbalizei. Sorri novamente e beijei-o.
Todo o meu corpo desejava ser possuído, mas algo me dizia que ainda não era a altura.