quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A colega de quarto

Depois das férias veio a faculdade. A Ana rumou a Coimbra e eu rumei ao Porto. Foi o fim do nosso namoro. Ambas sabíamos disso, à partida, e, talvez por isso mesmo, tenhamos vivido as férias de forma tão desregrada e intensa. Inicialmente, mantínhamos alguns encontros ao fim de semana, quando voltávamos a casa. No entanto, com o passar do tempo e com a falta de tempo, a chama foi-se apagando. Continuamos amigas e a partilhar as experiências que íamos vivendo.

No Porto iniciei uma nova vida. Queria completar o meu curso rapidamente e com boas notas. Aliás, nunca fui má aluna… antes pelo contrário. Contudo, não me abstive de aproveitar ao máximo a diversão universitária.
Nos primeiros tempos morei sozinha. Os meus pais alugaram uma casa com dois quartos, na esperança de eu poder dividir as despesas com alguém. No entanto, só perto do Natal é que consegui companhia, uma colega do segundo ano, com quem tinha feito amizade durante as praxes.
Apesar de termos construído uma boa relação, ela desconhecia totalmente o meu carácter ninfomaníaco. Sabia das curtes que ia tendo, mas nada que ela achasse extraordinário.
Com o tempo, a Joana viria a revelar-se uma pessoa, no mínimo, surpreendente…

A primeira surpresa foi logo no momento em que se mudou para minha casa. Ajudei-a a arrumar as roupas dela e, qual não é o foi espanto, quando reparo o quão sexy era a sua roupa interior: rendas, sedas, meias de ligas… A Joana era muito atraente, mas só no momento em que toquei na sua lingerie é que me senti com vontade de algo mais. Agi naturalmente, pois sabia que, em breve, iria poder vê-la usando aquelas roupas lá em casa.

Encontrei também saias e vestidos curtos e havia uma mala na qual ela não me deixou mexer:

- Para já… é segredo! Mas, daqui a uns tempos, talvez te mostre…

Tentei manter-me abstraída e agir naturalmente, mas aquela miúda começava a mexer comigo.

Adorava vê-la a entrar e a sair do banho, a passear-se pela casa em lingerie, a fumar à janela vestida apenas com uma t-shirt e sem mais nada por baixo.
Não eram raros os dias em que se produzia toda e saía, sempre de táxi. Nunca fiz perguntas mas, ficando sozinha, aproveitava para me masturbar pensando nela ou no que estaria a fazer fora de casa.

Certo dia, a Joana anuncia:

- Amanhã vou trazer uma pessoa cá a casa… não te importas, pois não?

- Não… queres que saia para ficares mais à vontade?

- Não é preciso, basta que fiques no teu quarto… mas tu é que sabes…

- Eu fico no quarto, tenho muito que estudar…

- OK!

E lançou-me um sorriso maroto.

Mal terminei de jantar, refugiei-me no meu quarto a estudar. Podia ouvir a Joana a abrir e a fechar armários e a correr entre o quarto dela e o WC.

Um tempo depois, ouvi a campainha, a porta abrir e a voz de um homem. A Joana tinha-me dito que não tinha namorado, por isso calculei que fosse algum engate.

Ouvia-os a conversar na sala. Não resisti à curiosidade e resolvi espreitar discretamente. A Joana estava perfeitamente maquilhada, com um vestido super sexy e de sapatos altos, como quando ia sair. Mas, o que mais me surpreendeu na cena foi o homem que a acompanhava. Tinha idade para ser nosso pai!

Então, lembrei-me dos meus tempos com o Gustavo e esqueci-me do que se passava à minha frente. Levantaram-se em direcção ao quarto e voltei ao meu. “Caramba! Esta miúda também tem tara por homens mais velhos?”

Pouco tempo depois, do quarto ao lado vinham rios, gritinhos e pequenos gemidos. Na minha cama, fui-me despedindo, tentando visualizar o que se passava no quarto ao lado, guiada pelos sons que daí vinham.
Não sei se o parceiro da Joana sabia que eu estava em casa. Se sabia, parecia pouco preocupado, pois eu podia ouvi-lo perfeitamente, na sua voz madura, dando indicações à minha amiga e exprimindo por palavras aquilo que queria e iria fazer com ela.
Eu já estava nua e com os meus dedos inundados de suco vaginal. Do outro lado havia sexo oral e um primeiro orgasmo que a Joana recebeu na sua boca. Na minha cama, imaginei-me a beijá-la e a receber na minha boca o sémen que ela tinha recolhido do seu amante e, também eu, atingi o orgasmo.
Tempo de pausa. Rebolei na minha cama, provando o meu próprio sabor.
O homem tornava-se agora mais agressivo, revelando todo o tesão que tinha por ela. Gritos, gemidos intensos e outros sons caracterizavam o prazer a que ambos se entregavam. Ouvia palmadas, provavelmente no rabo dela, acompanhadas por insultos e demais vernáculo porno-erótico. Voltei a tocar-me.
Novo orgasmo, acompanhado de um urro de prazer do macho.
Ouvi-os a conversar e, uns cinco minutos depois, a porta da rua a bater.

- Marta, já podes circular! – ouvi, vindo do outro lado da parede.

Fui ter com a Joana. A porta do quarto estava aberta. As suas roupas espalhadas pelo chão, um preservativo usado, os lençóis manchados e ela deitada nua na cama, contando uma série de notas de 20 euros.

Sem saber o que fazer, soltei um “desculpa” e virei costas:

- Espera! – disse ela. – Mais cedo ou mais tarde ia ter que te contar… Senta-te aqui…

E para mim abriu-se a porta de um novo mundo…


sábado, 26 de novembro de 2011

Férias no Algarve - A despedida

Os dias seguintes foram passados entre noitadas e praia, com muito sexo pelo meio. Saía com a Ana para a noite, mas depois separávamo-nos. Depois do sucedido na primeira noite, optamos sempre por levar as nossas conquistas para o nosso apartamento. Era divertido estar enrolada com um homem e ver a Ana a entrar no quarto com outro, fazer uma careta e ir para a sala. Era excitante estar a ser possuída e ouvir os gritos dela. O contrário também aconteceu, mas eu era mais atrevida. Ao ver a Ana nua, entregue a um homem, eu largava o meu, ia ter com ela à cama e beijava-a, deixando os dois machos ainda mais loucos.
Tivemos também uns casos fugazes nas idas à praia, que terminavam com rapidinhas no parque de estacionamento, ou debaixo das arribas.
Contudo, já no último dia, tive o melhor sexo daquelas férias. Não pela intensidade do prazer em si mas porque, nunca como naquele dia, me senti tão puta. Nem quando fodi com um homem casado tive tal sensação.
Meio da tarde. A praia cheia. Era difícil encontrar um metro quadrado de areia para estender as toalhas. Quando vimos um pequeno espaço, corremos até ele, sem reparar que junto a nós estavam dois homens lindos, sexys e super atraentes. Já tinham um certo ar maduro, provavelmente, perto dos quarenta.
Estendemos as toalhas, arrumamos as nossas coisas e despimo-nos. Como sempre, tiramos a parte de cima dos bikinis, exibindo as nossas mamas orgulhosas e ainda desafiantes à gravidade. Só nessa altura reparamos em dois pares de olhos sedutores que nos devoravam de alto a baixo.

- Estás a ver o mesmo que eu? – sussurrei.

- Sim, é a nossa próxima foda. – respondeu a Ana.

- Mas já viste bem? Eu não sei se aguento até ao apartamento… eu quero comê-los aqui!

- Eu também estou cheia de tesão, mas aqueles corpinhos merecem ser bem aproveitados…

- Faz como quiseres. Eu vou avançar.

Procurei o tabaco na mala e fingi não encontrar o isqueiro. O truque era velho, mas foi o primeiro que me ocorreu.

Quando me aproximei dos meus alvos, praticamente atirei as mamas para os olhos do que estava mais perto:

- Podem-me arranjar lume?

E um isqueiro acende-se de imediato.

- Obrigada.

E voltei para o meu lugar, desta vez bamboleando o meu rabo adornado por um diminuto fio dental.

Quando terminei o cigarro, o dono do isqueiro aproximou-se, com o objecto incendiário na mão:

- Presumo que vá ficar aqui toda a tarde e vá fumar mais… tome, ofereço-lhe!

- Obrigada, mas não costumo aceitar presentes de estranhos.

- Não seja por isso… André! – disse, estendendo-me a mão.

Levantei-me para retribuir o cumprimento. Coloquei-lhe uma mão no pescoço e, após um beijo na face direita, respondi:

- Marta…

- Muito prazer…

- Acredite que sim…

Convidei-o a sentar-se a partilhar a minha toalha. Não foi preciso dizer nada à Ana, para ela se levantar e ir fazer companhia ao outro homem. Ao fim de 10 minutos estavam ambos a arrumar as coisas e a irem embora.

- Parece que a sua amiga e o meu amigo vão passar um resto de tarde interessante…

- Sim, tenho pena do seu amigo.

- Então?

- Se bem conheço a Ana, ela só vai parar quando ele não tiver mais nada para dar… se é que me entende…

- Perfeitamente… e você também é assim?

- Tem dias…

- Hoje é um desses dias?

- Não… hoje apetece-me algo diferente…

Nesta altura, não me saía da cabeça o que se tinha passado, dias antes, naquele mesmo local, quando me masturbei dentro de água.

- André, siga-me…

Caminhei em direcção à água, sempre à frente dele. Esperei que ele chegasse ao pé de mim. Beijei-o e… meu deus! Nunca tinha sentido uma boca como aquela. Firme, decidida, intensa. De imediato imaginei-a a devorar-me a coninha. Ao mesmo tempo, senti algo a crescer-lhe nos calções. Sem me preocupar com as milhares de pessoas na praia, agarrei a sua intumescência e disse-lhe:

- Quero-o dentro de mim… agora!

Os seus olhos não demonstraram surpresa, mas determinação.

Entramos dentro de água, até um ponto em que, tínhamos pé mas a água já cobria grande parte dos nossos corpos. Enleei os meus braços em torno do seu pescoço e as pernas em torno da cintura. Sem parar de o beijar, senti o meu fio dental ser arrumado para o lado, expondo o meu interior. Poucos segundos depois ele entrava dentro de mim. Deixei descair a cintura para que ele pudesse penetrar mais fundo. E ali ficamos, entre movimentos embalados pelas ondas, beijos, carícias, até sentir o meu ventre invadido por um, dois, três… cinco jactos quentes. As mãos firmes do André continuavam a aprisionar as minhas nádegas e não me largou até sentir que também eu explodia de prazer, mordendo o seu ombro para não gritar.

Voltamos a terra. Sequei-me e vesti-me.

- Já vamos embora? – perguntou-me.

- Eu vou embora. Tu fazes o que quiseres. Por mim, hoje, chega.

- Posso ao menos ficar com o teu número?

- Não… já tiveste o que muita gente queria e não conseguiu.

Beijei-o e saí dali.

Não foi preciso entrar no apartamento para ouvir os gritos desvairados da Ana. Desta vez nem fui ao quarto espreitar. Deitei-me no sofá da sala, masturbei-me imaginando-me possuída, novamente, pelo André e depois adormeci.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Férias no Algarve - A solo

O resto da manhã foi passado em sexo quase sem limites. Já passava do meio dia quando o motorista foi embora, deixando a mim e à Ana extenuadas na cama. Sentia as pernas doridas, como se tivesse acabado de correr uma maratona. Na boca tinha o sabor a esperma e ao suco vaginal da Ana. Nos lençóis e nos nossos corpos abundavam as marcas e odores de sémen, de suor e dos nossos fluidos.
Foi neste ambiente de depravação e luxúria que adormecemos.

Acordei a meio da tarde, a Ana dormia. Resolvi tomar duche sozinha, porque sabia que, se o fizesse com a Ana, iríamos voltar à história do costume e, sinceramente, estava cansada. Antes do banho acendi um cigarro e resolvi sentar-me um pouco na varanda. Enquanto aspirava o sabor do tabaco, apreciava a vista privilegiada sobre a praia, adornada por corpos sexys e bronzeados. Decidi ir um pouco até lá, antes da hora de jantar.

Tomei banho, limpando da minha pele os vestígios da noite e da manhã. A Ana continuava a dormir. Tirei para fora da mala todos os bikinis que tinha levado. Indecisa entre um branco que, facilmente, ficaria transparente em contacto com a água, e um preto “push-up” que me realçava (ainda mais) as mamas, optei pelo preto. Vesti uma mini-saia de praia, calcei as sandálias, peguei numa toalha e nos objectos pessoais, deixei um bilhete à Ana e dirigi-me ao elevador. Atendendo a que estava num prédio de apartamentos de férias, não vesti nada na parte de cima. Já tinha visto várias mulheres assim e homens em tronco nu, apenas de toalha ao ombro.
Chamei o elevador. Nele vinham dois rapazes, provavelmente da minha idade. Olharam-me como todos os rapazes de 18 anos olham para uma rapariga em bikini. Ignorei-os. Apesar de me saber bem despertar-lhes o desejo, a última coisa que me apetecia era aturar dois putos.
Seguiram-me até à praia. Afastei-me o mais que pude e eles desistiram.

Pus a toalha sobre a areia, acendi mais um cigarro e olhei em volta. Se, quando pensei em ir à praia, o sexo era a última coisa que me passava pela cabeça, ao ver o cenário que me rodeava mudei de ideias.
Homens de corpo tonificado e bem definido, mãos firmes e olhares para lá de sexy. Mulheres de bikinis reduzidos ou até mesmo em fio dental.

Na minha mente, escolhi uns três ou quatro homens e umas três ou quatro mulheres. Apaguei todos os outros frequentadores da praia. Emparelhei-os e coloquei-me entre eles. Uma orgia de sol, mar e sensualidade. Imaginei-me a ser penetrada com todo o vigor enquanto a minha boca devorava os seios e a vagina de uma mulher. Antevi como seria sugar o sexo daqueles machos. Desejei ser possuída por dois homens ao mesmo tempo, enquanto chupava um terceiro.

Estes pensamentos desceram pelo meu corpo, até me fazerem sentir húmida. O cigarro chegava ao fim.

Pensei atacar um dos rapazes que jogava vólei à minha frente, mas ainda tinha o corpo dorido, por dentro e por fora, das loucuras da noite e da manhã passadas. Senti-me reles, mas isso excitou-me ainda mais.

Apaguei o cigarro na areia e tirei o bikini. Apesar de muitas outras mulheres estarem em top-less, não pude deixar de atrair vários olhares masculinos em direcção às minhas mamas. E o tesão crescia…

Precisava mesmo de aliviar aquela tensão.

Levantei-me e caminhei em direcção ao mar. Mergulhei, nadei e a minha vontade de foder crescia. Afastei-me até o meu corpo ficar totalmente coberto, com a água pelo pescoço. Sem me preocupar que alguém visse ou reparasse, comecei a tocar-me. Usava os corpos que nadavam e flutuavam junto a mim para fantasiar aquilo que o meu corpo desejava.

Orgasmo. Diferente de todos os que já tinha tido, mesmo sozinha. Provavelmente pela ousadia do local escolhido, a sensação que me invadiu no momento da explosão sexual foi nova.

Voltei a terra, de sorriso nos lábios e com uma total sensação de relaxamento. Fumei mais um cigarro e fiquei a apanhar sol, em top-less, até a Ana me ligar…

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Férias no Algarve - O taxista

- Não vais provar nada. Vais vestir-te e bazar daqui.

Fiquei sem reacção! Nua e disponível à frente dele e dá-me uma tampa daquelas?

- Tens a certeza que é isso que queres?

- Ouve, miúda, noutra altura, às tantas até aproveitava. Mas estou cansado e preciso dormir…

Conformei-me, vesti-me e saí. Só quando cheguei à rua é que me lembrei que não tinha como ir para casa. No fundo da rua surgiu um táxi. Acenei feita doida. O carro parou e automaticamente entrei para o banco de trás. Cuspi a morada, fechei os olhos e recostei-me, na esperança de sentir o carro arrancar, mas o veículo não se mexeu.

O motorista estava especado a olhar para mim com um sorriso idiota estampado no rosto.

- Que se passa? Porque não arranca?

- Porque estou fora de serviço. – respondeu exibindo o mesmo sorriso.

- Então porque parou?

- Porque me pareceu em apuros e quero ajuda-la.

“Boa desculpa!”, pensei eu. O gajo queria comer-me. Analisei-o. Tinha bom ar, 25-30 anos, corpo bem tratado. Eu estava disposta, mas resolvi dar luta:

- Ouça… se me quer ajudar, leve-me a casa. Eu tenho dinheiro, posso pagar.

- Já lhe disse que não estou de serviço.

- Sendo assim, vou procurar outro táxi…

Abri a porta do táxi e saí, fazendo questão de não olhar para trás e fingindo que procurava outro táxi para apanhar. Enquanto olhava para um ponto inexistente no horizonte, senti um forte perfume, masculino, intenso, que, num acto reflexo, mas fez voltar. Era o taxista de novo. De pé pude apreciá-lo melhor e todo ele era apetecível. Contudo, decidi manter o meu jogo.

- Eu não sei o que quer mas, das duas uma, ou me leva a casa, ou desampara-me a loja!

- São 8h da manhã e a menina está vestida como se fosse para a noite; tem a roupa amarrotada e um ar cansado; quer um táxi para regressar; pelo seu sotaque, calculo que não seja algarvia; deve ter entre 16 e 18 anos… provavelmente 18… está cá de férias como prenda por ser boa aluna e por ir para a faculdade; calculo que esteja com os papás com um grupo de amigas; borga ontem à noite, entreteve-se com um gajo toda a noite e agora tem que ir para casa, se não vai ter sarilhos.

- Muito perspicaz! Acertou em quase tudo. E agora? Vai levar-me a casa?

O cromo pareceu ignorar a minha pergunta.

- Estive a trabalhar toda a noite e ia agora para casa. A minha profissão, apesar de me proporcionar contactos com muita gente, é solitária. Gostava de ter um pouco de companhia, agora que o meu “dia de trabalho” está a terminar.

- Então há bocado estava preocupado comigo e queria ajudar-me, agora já precisa de companhia? Decida-se, ou então seja sincero. Sabe… eu já ouvi muitas desculpas de homens que me queriam saltar em cima e o senhor não tem jeitinho nenhum.

K.O. para a Marta. O “Don Juan” de meia-tigela ficou mudo e quedo. Continuei:

- Estou um trapo. Preciso de tomar banho, trocar de roupa e descansar. Mas não posso negar que tu não és de se deitar fora.

O rapaz recuperou a fala:

- Isso quer dizer que…

Interrompi:

- Quer dizer que me vais levar a casa, como eu estou farta de pedir e depois vê-se.

Caminhei resoluta de volta ao táxi e voltei a sentar-me no banco de trás. Rendido, o motorista seguiu-me.
Ao chegarmos ao prédio, ele tentou logo agarrar-me no elevador mas, mais uma vez, cortei-lhe o tesão:

- Meu menino… as coisas são à minha maneira!

- Mas…

- Mas o quê? Entre obedeceres e teres uma manha de sexo inesquecível ou armares-te em garanhão e ires para casa a chupar no dedo, o que preferes?

Confesso que depois de ter dito isto, me arrependi. Não conhecia o gajo de lado nenhum e estava sujeita a que ele se passasse da cabeça e cometesse alguma loucura. Mas não. Meteu o rabinho entre as pernas e fez tudo o que lhe pedi.

Ao entrar em casa, deixei-o no hall, enquanto fui procurar a Ana. Estava a dormir. “Óptimo! Isto vai ficar ainda mais engraçado!”

Voltei para o meu “motorista” e beijei-o loucamente. Instantaneamente, senti-o a crescer. Estava mesmo cheio de tesão.

- Querido… vamos tomar um banho juntos, antes de eu… te comer todo?

Falava com dificuldade, pois a sua boca já me devorava e as suas mãos apalpavam-me toda.

- Sim…

Fomos para o duche. Depois de alguns beijos e apalpanços, ajoelhei-me e abocanhei-lhe o sexo. Eu estava nas nuvens, sentindo a água escorrer no meu corpo e a misturar-se com a saliva que eu ia espalhando naquele pénis. O rapaz não aguentou muito tempo. Estava de facto com muito tesão acumulado e ejaculou nas minhas mamas.
Nisto, a cortina do duche abriu-se. Era a Ana. Provavelmente acordou com o barulho da água, juntamente com os grunhidos do meu parceiro.

- Puta! Tu só pensas em foder?

- Já sabes que sim, amor! Mas, para não ficares triste, podes usá-lo!

Então a Ana despe-se, entra no duche e beijamo-nos. Ela sorveu as gotas de esperma que ainda repousavam nas minhas mamas.

- Hmmm… adoro este sabor! Quero senti-lo bem fundo na minha boca!

Apesar de se referir ao rapaz, a Ana falava a olhar para mim, como se ele não estivesse lá.

Por sua vez, o taxista (de quem eu ainda não sabia o nome) estava totalmente atordoado com a situação que estava a viver.

A Ana deixou-me e foi-se agarrar ao rapaz, beijando-o avidamente na boca e com uma mão a segurar-lhe o pénis que ainda se mantinha firme depois do broche com que tinha sido brindado.

A Ana começou a provocá-lo:

- Vais ter tesão para nós as duas? Tens noção que te vamos levar para a cama e não te vamos dar um segundo de descanso? Sabes que só te vamos deixar quando já não tiveres gota de leite nesses tomates?

Esta conversa dela deixou-me completamente doida. A água continuava a correr. Coloquei-me por trás dela e enfiei-lhe dois dedos na vagina e o polegar no cu, enquanto ela continuava a masturbar o taxista e a beija-lo. Ficamos assim alguns minutos. Ele ia alternando entre a minha boca e a boca dela. Por vezes beijávamo-nos os três, até que a Ana atingiu o orgasmo e, ainda ofegante, decretou:

- Vamos para a cama!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Férias no Algarve - Round 1

Após terminarmos o 12º ano, ambas com excelentes notas nos exames e que, praticamente, nos garantiam a entrada na faculdade, os nossos pais premiaram-nos com umas férias no Algarve… as duas… sozinhas.

No nosso íntimo sabíamos que seria uma despedida. Dentro de pouco tempo seguiríamos rumos diferentes e, dificilmente, conseguiríamos manter a nossa fidelidade à distância, conhecendo outros ambientes e outras pessoas.

Portanto, íamos decididas a aproveitar cada segundo, dispostas às maiores loucuras para que aquelas duas semanas fossem únicas e inesquecíveis.

Os pais da Ana disponibilizaram-nos o seu apartamento de férias, dado que eles iriam viajar para o estrangeiro. O irmão teria que passar o Verão em casa, dado que tinha que estudar para exames em Setembro. Por isso, estávamos por nossa conta: jovens, bonitas e cheias de tesão.

Como é natural, os primeiros momentos na nossa casa de férias foram para matar o desejo que nos tinha consumido durante a viagem. Após termos feito amor, ficamos deitadas na cama, nuas, fumando o mesmo cigarro. A Ana, sempre que dava uma passa, espalhava o fumo, com um leve sopro, pelo meu corpo nu. Cansadas da viagem e do sexo, adormecemos. Quando acordamos já era de noite. A dispensa e o frigorífico estavam vazios pelo que fomos forçadas a jantar fora. Tomamos banho e produzimo-nos para a noite.

Depois de jantar, percorremos alguns bares. Obviamente, despertávamos a atenção de todo o tipo de homens: adolescentes como nós, homens mais velhos, mas ainda jovens, homens com idade para serem nossos pais. Claro que algumas mulheres também nos miravam, mas para isso tínhamo-nos uma à outra.

Num determinado bar, focamos a nossa atenção num grupo de trintões bastante atraentes. Eles eram seis, nós apenas duas. Uma orgia (pelo menos naquele dia) estava fora de questão, pelo que escolhemos os dois mais interessantes para atacar. Primeiro tínhamos que os isolar do resto do grupo. A Ana levantou-se de cigarro apagado na mão. Caminhando de forma sensual dirigiu-se ao que tinha escolhido e pediu lume. O homem, de forma desinteressada passa-lhe o isqueiro. A Ana pega nele, volta costas e regressa à nossa mesa, acendendo o cigarro pelo caminho.

Os cinco amigos riram-se da situação. O assaltado levantou-se e dirigiu-se a nós:

- A menina tem algo que me pertence…

- Ai sim?

- Sim… o meu isqueiro!

- Ooopss… Pois… sou mesmo distraída…

- É distraída ou queria um pretexto para me afastar dos meus amigos?

- Hmmm… que perspicaz! Mas sabe… aqui a minha amiga não tira os olhos ali do seu amigo de t-shirt azul escura… pode chama-lo?

Eu estava totalmente embasbacada com a Ana. O homem regressou à mesa para chamar o amigo e eu perguntei à minha namorada onde é que ela tinha aprendido a ser assim.

- Nos filmes querida… A pornografia não serve só para te dar tesão.

Meia hora depois estávamos a sair, cada uma para seu lado, com um homem diferente. O meu chamava-se Pedro.

- Onde queres ir? – perguntou.

- Escolhe tu…

- Podemos ir a uma discoteca.
- Fixe! Adoro dançar!

- Importas-te só que passemos por minha casa para ir buscar o meu carro? É que eu estou a passar férias aqui perto, mas a discoteca ainda é longe.

- Claro!

Ao entrarmos na garagem, praticamente deserta de veículos, tive uma visão e decidi por em prática.

Entramos no carro, o Pedro ia por o cinto, mas eu não deixei. Atirei-me à boca dele e beijei-o com toda a luxúria, enquanto a minha mão direita acariciava-lhe o pénis por fora das calças.

Enquanto o beijava, sussurrei:

- Eu gosto de dançar… mas o meu tipo de dança é diferente…

E nisto, pus-me em cima dele.

- Então não queres ir dançar lá para cima?

- Quero… mas primeiro dançamos aqui… é mais excitante!

- Podemos ser vistos!

- Não quero saber!

Foi uma típica rapidinha de carro: arrumar a cuequinha para o lado… e já está.

- És de mais!

- A noite ainda está a começar querido.

Fomos então “dançar” para o apartamento. Mal entramos no elevador, ajoelhei-me disposta a revitalizar o pénis que, minutos antes tinha estado dentro de mim. Fiquei surpreendida com a rapidez com que o senti de novo duro na minha boca. O elevador parou, a porta abriu-se e eu ainda de joelhos a chupá-lo.

“Dançamos” toda a noite. Há muito tempo que não estava sozinha com um homem e resolvi aproveitar ao máximo. Adormecemos já de madrugada.

Fomos acordados pelo rapaz que tinha saído com a Ana:

- Ainda estás aqui? Olha que a tua amiga já foi para casa…

Ensonada, nem me preocupei com a minha nudez perante o desconhecido e procurei o telemóvel.

Tinha várias SMS e chamadas da Ana a perguntar onde eu estava. Uma das SMS dizia: “Como correu? Ou ainda está a correr? O meu foi um espectáculo! Fez cada coisa! Só provando!”

Respondi: “Ainda está a correr. Vou agora provar o teu.”

domingo, 6 de novembro de 2011

O fim de um ciclo

A cada momento que passava sentia-me mais dividida. Por um lado, atraída pelo tesão, pelo prazer… mas por outro, com medo de estar a ultrapassar um ponto sem retorno.

Contei à Ana que, naquela tarde, estaria com o pai dela. Reagiu friamente o que aumentou a minha apreensão. No entanto, as memórias dos momentos que já tinha vivido com o Gustavo aliadas à ansiedade de ser novamente possuída por ele, faziam-me avançar sem temer e com uma onda de desejo que percorria todo o meu corpo.

Antes de sair da escola fui ao WC e tirei as cuecas. Quando estava mesmo a chegar ao consultório do Gustavo, mandei-lhe uma SMS: “Estou de saia, sem cuecas e quase a chegar. Quero-te bem teso!”

Estava decidida que, desta vez, seria eu a controlar, a usar e a abusar.

O consultório ficava numa luxuosa clínica privada. A sala de espera estava com meia dúzia de pessoas. Dirigi-me à recepção. Ao falar com a recepcionista, interrogava-me se, também ela, já teria caído nas garras dele. Indicou-me o caminho e mandou-me entrar.

Enquanto caminhava comecei a sentir o meu suco deslizar para o exterior, percorrendo a vulva e chegando às coxas. Nunca na vida me tinha sentido com tanta vontade de sexo.

Nem bati à porta. Gustavo estava sentado atrás da secretária. Vi de imediato a webcam que, provavelmente, já estaria ligada. Avancei sem dizer uma palavra. Os olhos dele ardiam de desejo. Avancei. Conforme tinha pedido, ele apresentava-me um pénis erecto, rubro, ansioso por me penetrar. Abri as pernas por cima da cadeira e deslizei aquele membro duro para dentro de mim. Finalmente!

Cavalguei-o como nunca o tinha feito, lentamente, sentindo-o a preencher-me completamente. Sabia que estava a ser vista pela legítima. No meu íntimo, encarei aquela foda como um desafio. A cada movimento das minhas ancas, sentia ondas e ondas de prazer, muito perto do orgasmo. A minha sensibilidade estava nos píncaros e o meu clítoris perto da explosão. Deixei-o desapertar-me a blusa, o soutien e sugar-me as mamas. Neste momento, poderia jurar que entrei em transe. A minha mente viajou para outros mundos, deixei de ver o homem que estava dentro de mim, o espaço onde estávamos. Perdi a noção de quem era e de onde estava. Um prazer como nunca tinha sentido. E aumentei a velocidade. A espaços ouvia o barulho da cadeira a protestar contra o esforço a que era submetida. Não sei se gritei, mas é natural que o tenha feito de forma exagerada.

Depois, veio o orgasmo e, nesse mágico momento, voltei àquele consultório e ao homem que me possuía. Podia ler nos seus olhos que, também ele estaria prestes a vir-se. Mas aquela foda era a minha foda.

Decidi ficar por ali. Vesti-me, deixando desta vez o soutien como lembrança:

- Se quiseres voltar a ver-me…

E abandonei o consultório da mesma forma como tinha entrado.

Mas eu não queria voltar a estar com o Gustavo. Cada vez mais tinha a sensação de que as coisas não iriam correr bem.

De imediato, mandei SMS à Ana “preciso estar contigo”.

Apesar de sexualmente ter acabado de ter uma experiência inesquecível, sentia-me vazia, oca. Precisava mesmo da Ana, a única pessoa que, para além de me proporcionar prazer, fazia-me sentir algo, fazia o meu coração vibrar.

“O que se passa? Não devias estar com o meu pai?”

“Já estive. Mas não estou bem.”

Quando nos encontramos, só consegui abraça-la com toda a minha força e chorar copiosamente no ombro dela.

Ao fim de alguns minutos, lá me recompus e contei-lhe, sem entrar em grandes pormenores, o que tinha acontecido.

A Ana estava sozinha em casa e fomos tomar um banho juntas. Enchemos a banheira de espuma e ali ficamos a trocar carinhos e prazer.

Depois de nos secarmos fomos para a cama. A determinada altura diz a Ana:

- Sabes, amor… eu adoro estar contigo e o prazer que me dás, mas não achas que falta aqui algo?

- Puta! Queres uma pila, não é?

- Quero! Então, se és tu que queres, pega no telemóvel e liga a quem quiseres…

Apesar de ter ficado com o meu soutien de recordação e com uma falsa promessa de um novo encontro, o Gustavo nunca mais tentou estar comigo.

Eu e Ana amávamo-nos e éramos fiéis uma à outra. Continuamos a estar juntas, sozinhas, ou a três mas, cada vez mais, a nossa relação transcendia o sexo. O terceiro elemento era apenas um complemento para nos proporcionar um prazer maior.

Entretanto, entramos para a faculdade. Cursos diferentes, em cidades diferentes e as nossas vidas mudaram, principalmente a minha…