quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Férias no Algarve - A solo

O resto da manhã foi passado em sexo quase sem limites. Já passava do meio dia quando o motorista foi embora, deixando a mim e à Ana extenuadas na cama. Sentia as pernas doridas, como se tivesse acabado de correr uma maratona. Na boca tinha o sabor a esperma e ao suco vaginal da Ana. Nos lençóis e nos nossos corpos abundavam as marcas e odores de sémen, de suor e dos nossos fluidos.
Foi neste ambiente de depravação e luxúria que adormecemos.

Acordei a meio da tarde, a Ana dormia. Resolvi tomar duche sozinha, porque sabia que, se o fizesse com a Ana, iríamos voltar à história do costume e, sinceramente, estava cansada. Antes do banho acendi um cigarro e resolvi sentar-me um pouco na varanda. Enquanto aspirava o sabor do tabaco, apreciava a vista privilegiada sobre a praia, adornada por corpos sexys e bronzeados. Decidi ir um pouco até lá, antes da hora de jantar.

Tomei banho, limpando da minha pele os vestígios da noite e da manhã. A Ana continuava a dormir. Tirei para fora da mala todos os bikinis que tinha levado. Indecisa entre um branco que, facilmente, ficaria transparente em contacto com a água, e um preto “push-up” que me realçava (ainda mais) as mamas, optei pelo preto. Vesti uma mini-saia de praia, calcei as sandálias, peguei numa toalha e nos objectos pessoais, deixei um bilhete à Ana e dirigi-me ao elevador. Atendendo a que estava num prédio de apartamentos de férias, não vesti nada na parte de cima. Já tinha visto várias mulheres assim e homens em tronco nu, apenas de toalha ao ombro.
Chamei o elevador. Nele vinham dois rapazes, provavelmente da minha idade. Olharam-me como todos os rapazes de 18 anos olham para uma rapariga em bikini. Ignorei-os. Apesar de me saber bem despertar-lhes o desejo, a última coisa que me apetecia era aturar dois putos.
Seguiram-me até à praia. Afastei-me o mais que pude e eles desistiram.

Pus a toalha sobre a areia, acendi mais um cigarro e olhei em volta. Se, quando pensei em ir à praia, o sexo era a última coisa que me passava pela cabeça, ao ver o cenário que me rodeava mudei de ideias.
Homens de corpo tonificado e bem definido, mãos firmes e olhares para lá de sexy. Mulheres de bikinis reduzidos ou até mesmo em fio dental.

Na minha mente, escolhi uns três ou quatro homens e umas três ou quatro mulheres. Apaguei todos os outros frequentadores da praia. Emparelhei-os e coloquei-me entre eles. Uma orgia de sol, mar e sensualidade. Imaginei-me a ser penetrada com todo o vigor enquanto a minha boca devorava os seios e a vagina de uma mulher. Antevi como seria sugar o sexo daqueles machos. Desejei ser possuída por dois homens ao mesmo tempo, enquanto chupava um terceiro.

Estes pensamentos desceram pelo meu corpo, até me fazerem sentir húmida. O cigarro chegava ao fim.

Pensei atacar um dos rapazes que jogava vólei à minha frente, mas ainda tinha o corpo dorido, por dentro e por fora, das loucuras da noite e da manhã passadas. Senti-me reles, mas isso excitou-me ainda mais.

Apaguei o cigarro na areia e tirei o bikini. Apesar de muitas outras mulheres estarem em top-less, não pude deixar de atrair vários olhares masculinos em direcção às minhas mamas. E o tesão crescia…

Precisava mesmo de aliviar aquela tensão.

Levantei-me e caminhei em direcção ao mar. Mergulhei, nadei e a minha vontade de foder crescia. Afastei-me até o meu corpo ficar totalmente coberto, com a água pelo pescoço. Sem me preocupar que alguém visse ou reparasse, comecei a tocar-me. Usava os corpos que nadavam e flutuavam junto a mim para fantasiar aquilo que o meu corpo desejava.

Orgasmo. Diferente de todos os que já tinha tido, mesmo sozinha. Provavelmente pela ousadia do local escolhido, a sensação que me invadiu no momento da explosão sexual foi nova.

Voltei a terra, de sorriso nos lábios e com uma total sensação de relaxamento. Fumei mais um cigarro e fiquei a apanhar sol, em top-less, até a Ana me ligar…

3 comentários:

  1. Muito bem, Marta, parabéns pela tua imaginação (se for tudo fruto dela), vivência (se também for fruto dela), maneira de escrever... O enredo das aventuras com a Ana e família é um bocado "retorcido", realmente, mas não deixa de ter o seu interesse, sobretudo pela forma como está descrito. Hoje em dia, tudo é possível.

    Já agora, para quando o relato do escaldante encontro entre a Princesa Marta e o Escritor Erótico? :D

    Homo Erectus

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  2. Olá Homo Erectus,

    Obrigada*

    Quanto ao relato do encontro entre mim e o Escritor Erótico, talvez quando o encontro acontecer...

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  3. Ah, gostei desse "quando". Significa que o "se" já lá vai... :)

    Homo Erectus

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