terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Recrutamento

Precisava de um emprego. Não tinha problemas de dinheiro, mas convinha ganhar algum. Abri de novo o computador, à procura de sites da especialidade.
Estava eu a selecionar anúncios para eventuais candidaturas, toca o meu telefone. Era o Professor. Sim, aquele com quem tinha fodido à grande.

Disse que um amigo dele precisava de uma assistente para a empresa dele, mas que a candidata deveria ter umas “certas qualidades”. Não podia falar comigo por telefone. Tínhamos que nos encontrar.

Não pude deixar de recordar os momentos que passei com ele, debaixo dele, em cima dele.

Combinamos o encontro e eu decidi preparar-me convenientemente. Este reencontro merecia ser especial. Fui às compras. Queria estar sexy para ele, pô-lo teso mal me visse. Mas também queria que me visse como uma senhora e não a miúda universitária que tinha comido.
Não olhei a despesas. Comprei a melhor lingerie que encontrei, preta, com uma mistura entre redas e sedas. Sapatos de salto alto, fino. E um vestido que tinha tanto de sofisticado como de atrevido.
Na hora de me vestir para o encontro, decidi não colocar a tanga. Levei-a na bolsa.
Encontramo-nos numa esplanada. Ele continuava deslumbrante e, por mim, deixava-o foder-me mesmo ali… à frente de toda a gente.
Cumprimentamo-nos com dois beijos e, quando nos sentamos, tirei a tanga da bolsa. Coloquei-a em cima da mesa:

- Toma, é para ti.

Nem chegamos a fazer o pedido. Dois minutos depois estava a cavalga-lo, dentro do carro dele, em plena luz do dia.

Que tesão era aquele homem!

Viemo-nos ao mesmo tempo e ele ejaculou de tal forma que o assento do carro ficou manchado. Só para o provocar decidi engolir o sémen que ficou espalhado no pénis, nos tomates, nas pernas e… no assento.

- Continuas saboroso. Agora, diz-me que não me ligaste só para me foderes. É que estou mesmo a precisar de um trabalho.

- Pois… ouvi dizer que fizeste merda e foste despedida. Mas olha… tenho grande proposta para ti. Um amigo meu precisa de uma assistente, alguém com a tua formação, a tua competência e o teu tesão.

- Ui… quer uma puta que também faça outro tipo de trabalho?

- Basicamente. O sexo será um extra, sem dúvida, mas ele viaja muito, dentro e fora do país. Assim, tem um dois em um: uma secretária competente, com conhecimentos de gestão, direito, etc., e que seja boa na cama. Ele paga muito bem. Vais ter uma vida de princesa. A trabalhar muito é certo e a foder muito também. Mas isso não é problema para ti, pois não? Além disso, imagina-te a fazer compras em Paris, Roma, Milão… Vale bem a pena, não?

- Hmmm… e o teu amigo vale a pena?

- Queres conhecê-lo?

- Diz-me primeiro se ele é jeitoso.

- Depois da oferta que te fiz, acho que não podes ser esquisita…

- OK. Tens razão… Quando nos vamos encontrar com ele?

- Hoje à noite, ao jantar. Escolhe um bom vestido, porque vamos a um sítio de luxo, mesmo. Agora faz-me um broche e eu levo-te a casa.

Não protestei, pois adorava mamá-lo. Além disso, ele arrancou com o carro, o que me deu um tesão ainda maior. Ele veio-se a meio do caminho. Convidei-o para entrar, mas recusou:

- Vocês mulheres fodem quando querem, mas nós precisamos recarregar a arma. Logo à noite quero estar em forma e tu também tens que estar. Xau!

E beijou-me na testa.

Seria aquilo uma promessa?


sábado, 15 de fevereiro de 2014

De volta...

Nesse dia tornei-me frígida. Procurava mas não conseguia ter prazer. Saí à noite, paguei a prostitutas e prostitutos, procurei sexo em todo o lado, masturbei-me incessantemente, mas nada…

Tudo se tinha esvaído naquela família.

Perdi o interesse por tudo, incluindo pelo trabalho e acabei por ser despedida.

Fiquei uma semana fechada em casa, a beber, fumar charros e a pensar pôr fim à minha vida.

A dada altura, enquanto navegava na net, deparei-me com o site de acompanhantes de luxo e recordei-me dos programas que tinha feito durante os tempos da faculdade. Embriagada pelo álcool e pela droga, viagem até esses tempos e sou capaz de jurar que recordei cada cliente. Instintivamente, as minhas mãos tornaram-se nas mãos daqueles que me possuíam e a minha pele voltou a ganhar vida. Conseguia ver-me entregue a eles, de pernas abertas, de quatro, montada, de joelhos, a chupar, a lamber… a foder. Via o seu êxtase quando se vinham, a frustração quando não conseguiam, o espanto perante o meu corpo nú. E senti correr dentro de mim a seiva de que há muito sentia falta.

O meu corpo aquecia e agora imaginava-me tomada por todos eles ao mesmo tempo. As bocas, as mãos, os pénis. Sentia os meus mamilos tão erectos que pareciam querer ejacular; sentia o meu suco deslizar para o ânus e sentia o ânus ser penetrado sem piedade; sentia a minha cona devorada por bocas famintas e penetrada por grossos caralhos. Chorava de dor. Chorava de prazer. Chorava com vontade der ter mais e mais… um orgasmo, um grito, um espasmo e depois mais outro, mais outro, mais outro…

Acordei horas mais tarde, transpirada em suor e suco vaginal. Faltava-me o sémen. Estava nua, no chão, com um charro apagado de um lado e um copo de whiskey vazio do outro… a garrafa, essa, tinha rolado para debaixo de um móvel.


Ri. Ri às gargalhadas. Voltei a tocar-me e rapidamente tive um novo orgasmo. O meu corpo estava de volta!